[TEC] Experimento 33: Urutu Branco
Descrição
Segundo o dicionário Houaiss, “Procissão é um cortejo religioso realizado em marcha solene, normalmente pelas ruas de uma cidade e carregando imagens e entoando rezas ou cânticos”.
A performance será executada na forma de uma procissão junto com a Passeata Pela Paz (com data e horário marcados). Esta procissão será baseada nos rituais religiosos do agreste brasileiro, região que espelha bem a mestiçagem do povo brasileiro e, por conseguinte, a fusão de religiões.
Para isso, será construído um andor, um tipo de altar móvel e processional para ser carregado nos ombros constituído de elementos que remetam ao sincretismo religioso brasileiro, e também que causem um questionamento (ou iluminação) quanto ao valor e lugar de nossas crenças em nossas vidas. Esse andor percorrerá as vias da passeata, como uma peça de valor mnemônico para nossos valores esquecidos.
Serão também distribuídas panfletos com conteúdo moralizante.
Os tópicos profano e sagrado serão trabalhados juntos, pois o grupo acredita que há complementaridade nessas forças antagônicas e também, uma altíssima carga simbólica. O que é fundamental, nessa performance, é o caráter ritualístico/psicológico solene da ação, a especulação sobre Deus e Diabo e suas relações com o sincretismo brasileiro.
O altar será composto por 3 (três) patamares, que chamamos de “campos”:
Campo nº 1: Representa as raízes indígenas. É a sociedade simples, o povo primitivo.
Campo nº 2: Representa o Brasil conquistado e sua heterogeneidade cultural. Aqui os europeus (também mestiços) misturam-se aos índios e aos africanos dando origem ao sincretismo mágico-religioso e seu sistema de crenças polimórficas.
Campo nº 3: O cubo dourado. Representa a comunhão com o Divino, com o Sagrado. Neste cubo estará repousado – sobre um “ninho de lixo tecnológico”, um frango morto e sem penas.
O campo nº 3 é particularmente interessante, pois busca inflamar a discussão em torno da existência de Deus ao mesmo tempo em que recrudesce tópicos como: religiões manipuladoras, tecnologia e “sociedades de consumo”. Fatores que impulsionam os indivíduos para uma completa alienação cultural, religiosa e psicológica. Passamos de (potenciais) seres pensantes e livres, para simples peças no maquinário social.
Materiais utilizados
- Megafone (2)
- Metal
- Madeira (MDF)
- Tecido
- Bambu
- Palha
- Papel Alumínio
- Objetos decorativos afro e ciganos
Segundo o dicionário Houaiss, “Procissão é um cortejo religioso realizado em marcha solene, normalmente pelas ruas de uma cidade e carregando imagens e entoando rezas ou cânticos”.
A performance será executada na forma de uma procissão junto com a Passeata Pela Paz (com data e horário marcados). Esta procissão será baseada nos rituais religiosos do agreste brasileiro, região que espelha bem a mestiçagem do povo brasileiro e, por conseguinte, a fusão de religiões.
Para isso, será construído um andor, um tipo de altar móvel e processional para ser carregado nos ombros constituído de elementos que remetam ao sincretismo religioso brasileiro, e também que causem um questionamento (ou iluminação) quanto ao valor e lugar de nossas crenças em nossas vidas. Esse andor percorrerá as vias da passeata, como uma peça de valor mnemônico para nossos valores esquecidos.
Serão também distribuídas panfletos com conteúdo moralizante.
Os tópicos profano e sagrado serão trabalhados juntos, pois o grupo acredita que há complementaridade nessas forças antagônicas e também, uma altíssima carga simbólica. O que é fundamental, nessa performance, é o caráter ritualístico/psicológico solene da ação, a especulação sobre Deus e Diabo e suas relações com o sincretismo brasileiro.
O altar será composto por 3 (três) patamares, que chamamos de “campos”:
Campo nº 1: Representa as raízes indígenas. É a sociedade simples, o povo primitivo.
Campo nº 2: Representa o Brasil conquistado e sua heterogeneidade cultural. Aqui os europeus (também mestiços) misturam-se aos índios e aos africanos dando origem ao sincretismo mágico-religioso e seu sistema de crenças polimórficas.
Campo nº 3: O cubo dourado. Representa a comunhão com o Divino, com o Sagrado. Neste cubo estará repousado – sobre um “ninho de lixo tecnológico”, um frango morto e sem penas.
O campo nº 3 é particularmente interessante, pois busca inflamar a discussão em torno da existência de Deus ao mesmo tempo em que recrudesce tópicos como: religiões manipuladoras, tecnologia e “sociedades de consumo”. Fatores que impulsionam os indivíduos para uma completa alienação cultural, religiosa e psicológica. Passamos de (potenciais) seres pensantes e livres, para simples peças no maquinário social.
Materiais utilizados
- Megafone (2)
- Metal
- Madeira (MDF)
- Tecido
- Bambu
- Palha
- Papel Alumínio
- Objetos decorativos afro e ciganos