Mini Comics, Fanzines e Publicações Alternativas
Contornando um caminho marginal entre as HQ's convencionais e os fanzines mais engajados, o minicomic possibilita uma distribuição rápida e barata de trabalhos que, muitas vezes, seriam impossíveis de publicar devido ao custo envolvido. O estouro das "micro-revistinhas" é, em grande parte, culpa dos trabalhadores russos, que iniciaram um movimento quadrinista no fim da década de 80, o famoso "pocket comic". Esta ascensão foi influenciada pelo embalo artístico no qual o país estava imerso em contra-resposta à morte cultural que havia sido incentivada pelo totalitarismo remanescente . Embora os americanos e ingleses tenham sido extremamente ousados em seus estilos estéticos, os russos ainda surpreendem. No Brasil, os mini ainda nem engatilharam.
Hoje, podemos dizer que este é o formato das massas, adequando-se perfeitamente na estrutura da máquina social. A praticidade de sua confecção aliada aos mecanismos de distribuição clandestinos (em trens, ônibus, e até mesmo de cima de viadutos e passarelas), torna o minicomic o veículo mais verdadeiro da disseminação pop-artística.
O formato e algumas dicas de como produzir o seu próprio minicomic pode ser encontrado no site http://caption.org/2002/minicomics/. Existem, ainda, festivais anuais que aceitam trabalhos de artistas do mundo todo, como o FLUKE minicomic Festival, sediado em Athens-GA.